Tradução Automática e Pós-Edição

Com os avanços em IA, aprendizado de máquina e os modelos de tradução automática neural e estatístico, para alguns projetos específicos, é possível incorporar MT no processo de tradução.
Uma colaboração cada vez mais eficiente entre tradutores humanos e artificiais.

A tradução automática existe há mais de uma década, mas apenas recentemente alcançou a qualidade necessária para ser parte do processo e não um obstáculo à tradução.
Ainda levará alguns anos, ou décadas, para que a qualidade do produto final atinja o mesmo nível da tradução humana, mas agora temos ao nosso dispor a Tradução Automática Neural (Neural Machine Translation, NMT) para aumentar a produtividade, melhorar a consistência e reduzir os custos para projetos com prazos incrivelmente apertados e diferentes exigências em termos de qualidade.

Treinar ferramentas de tradução automática e incorporar memórias de tradução e glossários significa um grau maior de customização para o cliente, com um resultado muito melhor do que o obtido há 5 anos.

Como podemos ajudar?

O primeiro passo é determinar se a tradução automática é a opção certa para seu material. Isso não é sempre o caso, já que há conteúdos que não se adaptam bem a este tipo de serviço. É essencial analisar essa possibilidade antes de inserir o texto em uma ferramenta de tradução automática, evitando o doloroso processo de edição de um resultado de má qualidade.

O segundo passo é escolher uma ferramenta e incorporar todos os elementos solicitados pelo cliente, além de glossários, guias de estilo e instruções específicas, antes de inserir o texto na ferramenta. Esse material será usado pela nossa equipe de profissionais para treinar a ferramenta específica que trabalhará no projeto.
Uma vez os resultados da ferramenta de tradução automática forem recebidos pelos nossos pós-editores, começa o processo de revisão para corrigir os erros em frases e termos específicos que não foram bem localizados pela ferramenta. Este processo é chamado de pós-edição de tradução automática (Machine Translation Post-Editing, MTPE) e pode ser realizado por um ou dois linguistas.

Esse processo pode ser dividido em duas categorias, com base nos requisitos de qualidade e na quantidade de linguistas envolvidos:

a) Pós-edição básica: produz textos perfeitamente inteligíveis, mas sem focar em consistência e estilo. Há apenas um linguista envolvido e o resultado é geralmente usado para fins internos.

b) Pós-edição completa: o resultado final é equivalente em qualidade, a um texto traduzido e editado por tradutores humanos. Ela envolve o trabalho de dois linguistas (tradutor e editor) e, uma vez concluído, está pronto para publicação.